Estar na frente de uma prateleira repleta de escovas dentais, das mais variadas formas, tamanhos, cores e materiais te traz dúvidas?
Temos muitas informações e atrativos visuais que nos confundem na hora da escolha.
Alguns escolhem a mais barata, outros a mais cara. Uns querem sempre as mais avançadas tecnologicamente enquanto outros são fiéis a alguma marca.
O excesso de opções de formato, textura, comprimento das cerdas, cores, amortecedores e até indicadores de uso tornam as escovas dentais mais caras.
Isso não é bom, pois leva as pessoas a acreditarem que quanto mais cara, mais eficiente a escova será.
Custos mais altos causam uma menor frequência de troca, uso de escovas deformadas e contaminadas, levando a infecções gengivais e danos aos dentes e estruturas vizinhas.
Acredito que nem sempre o mais caro é o melhor, então, oriento meus pacientes a não comprarem os modelos cheios de inovações.
COMO DEVE SER UMA ESCOVA ADEQUADA?
– Cabeça pequena – Facilidade de acesso a todas as áreas;
– Cerdas macias ou extra-macias – Não agridem as estruturas bucais;
– Cerdas iguais e com o mesmo tamanho – não danificam dentes e gengivas;
– Cabo adequado ao tamanho da sua mão – firmeza e agilidade no manuseio.
NOSSAS RECOMENDAÇÕES
– Escovas de dentes acessíveis com características ótimas;
– Trocar a cada mês ou pelo menos a cada 40 dias evita contaminações e desgastes;
– Após resfriados, infecções de garganta e gengiva ou cirurgias bucais substitua sua escova dental;
– Lavar bem as cerdas com água corrente;
– Manter a escova dental seca após o uso;
– Borrifar clorexidina 0,12%;
– Manter em local arejado e protegida de contaminações do banheiro;
– Evitar o contato com outras escovas;
– Escovar os dentes sutilmente.